Museu da Vida (exposições)

Museu da Vida (exposições)

Exposição itinerante “Evolução e Natureza Tropical”

 

 

 

A exposição “Evolução e Natureza Tropical”, organizada pelo Museu da Vida no contexto do ano internacional da biodiversidade, tem por objetivo destacar como os trópicos, e especialmente a biodiversidade brasileira, inspiraram os cientistas na formulação da teoria da evolução por seleção natural.

Os britânicos Charles Darwin e Alfred Wallace, co-autores da referida teoria, são os protagonistas da exposição. Nela, os visitantes poderão seguir os caminhos percorridos por esses dois naturalistas até a formulação, independente e concomitante, da hipótese da evolução por seleção natural.

 

 

Ambos os cientistas – por diferentes meios – estiveram no Brasil no século 19. Darwin, no ano de 1932, passou quatro meses no Rio de Janeiro, tendo morado em Botafogo e visitado a região norte fluminense, bem como a ilha de Fernando de Noronha (PE) e Salvador (BA). Wallace permaneceu de 1848 a 1852 na Amazônia, onde mapeou o rio Negro.

Em diversas de suas publicações posteriores sobre a teoria da evolução, os dois naturalistas ressaltaram a importância dessas viagens para a elaboração de suas ideias sobre a evolução dos seres vivos. Além disso, relataram em ocasiões diversas o seu profundo encantamento pela biodiversidade brasileira. Alguns desses depoimentos também poderão ser vistos na exposição.

Outros dois personagens, que tiveram papel importante na consolidação da teoria da evolução, estão retratados na mostra. O alemão Fritz Müller, cientista que morou em Blumenau (SC) em meados do século 19, fez uma série de experimentos empíricos para comprovar a teoria da evolução, sendo um grande apoiador de Darwin e de sua obra.

 

 

Já o zoólogo suíço Louis Agassiz, que também esteve no Brasil e era amigo do imperador Dom Pedro II, tentou de todas as maneiras refutar a teoria da evolução. Suas diversas tentativas públicas de desqualificar a teoria e de seu eventual fracasso em fazê-lo cientificamente acabaram surtindo um efeito positivo de difusão das novas ideias sobre a evolução.

Ao refazer os passos de Darwin e Wallace pelos trópicos, os visitantes poderão ver diversos objetos interessantes relacionados às viagens e ao trabalho dos naturalistas: uma miniatura do HMS Beagle (navio que trouxe Darwin aos trópicos), modelos em resina de animais das Ilhas Galápagos (tartaruga, iguana e pássaros marinhos), exemplares de mamíferos (preguiça, morcego), fósseis e peixes (fluminenses e amazônicos), sementes de palmeiras, instrumentos científicos semelhantes aos usados pelos naturalistas (microscópio, barômetro, cronômetro, sextante, inclinômetro), borboletas representando o mimetismo mulleriano, crustáceos da Ilha de Santa Catarina estudados por Fritz Muller (que podem ser vistos por intermédio de microscópio), rochas do Estado do Rio de Janeiro, animais taxidermizados e ferramentas usadas para tortura de escravos – afinal, em sua passagem pelo país, Darwin ficou chocado com as condições a que os escravos eram submetidos.

 

 

Também constituem a mostra importantes obras impressas, como The origin of the species by means of natural selection, de Darwin; Travels on the Amazon, de Wallace; e Voyage au Bresil, de Agassiz.

A exposição, que conta com patrocínio da Roche Brasil, fica em cartaz no Museu da Vida até o dia 31 de julho. A ideia é que, depois disso, ela passe por outras cidades, atendendo à demanda de espaços e instituições que tenham interesse em recebê-la.

Para montar a exposição, é necessário um espaço mínimo de 200 metros quadrados. Cabe mencionar que alguns dos objetos que a constituem são emprestados de acervos de outras organizações e que, portanto, dependem de permissões específicas para viajarem junto com a mostra.

Interessados em exibir a exposição devem entrar em contato com Eloísa Ramos Sousa, do Serviço de Museologia do Museu da Vida, pelo e-mail asiole@coc.fiocruz.br ou telefone: 55 (21) 3865-2190.

 

Exposições

As exposições do Museu da Vida têm por objetivo traduzir para o grande público, de forma interativa, direta e atraente, os temas relativos a conceitos e à história da ciência, da biologia e da saúde pública. Percorrendo as diversas capitais e cidades do interior do país, suas mostras itinerantes pretendem ampliar a cultura científica da população, sua educação em saúde e em ciências.

Solicitação de Exposições: Eloísa Ramos Sousa (asiole@coc.fiocruz.br)

Telefone: 55-21-3865-2190

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